Pilhas

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Apesar de parecerem inofensivas, as pilhas, quando indevidamente descartadas, acarretam sérios prejuízos ao meio ambiente. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica, por ano, são produzidos 800 milhões de pilhas no Brasil. A maioria é descartada em lixo comum.

Fabricadas com metais corrosivos, tóxicos e reativos – mercúrio, cobre, cádmio, manganês - o descarte inadequado das pilhas atinge, de forma preocupante, a saúde de plantas, animais e do homem.

Isso porque, ao se utilizar lixo comum para o descarte, as pilhas são despejadas em lixões e aterros sanitários, ficando sujeitas à exposição da chuva e do sol. Desta forma, o invólucro se rompe e metais pesados, como chumbo, mercúrio ou níquel, contaminam o solo. Com as chuvas, a contaminação se estende pelo lençol freático, rios, riachos e córregos. Consequentemente, a agricultura é atingida. A ingestão dos alimentos contaminados por animais e pelo homem gera graves consequências para a saúde.

O mercúrio pode provocar vômitos, problemas na pele, dor abdominal, diarreia e distúrbios renais. Já o chumbo por causar dor de cabeça, perda de memória, paralisia e até depressão. Outros metais, como cádmio e manganês, provocam problemas pulmonares, renais e dores reumáticas.

Alguns fabricantes, atentos aos problemas, utilizam a quantidade de metais permitida pela legislação brasileira, evitando-se, assim, os danos. Tais produtos são identificados com ícones que recomendam seu descarte em lixo doméstico. 

 

SMM-pilhas

O mesmo ícone aparece cortado por um X nos produtos que ultrapassam o limite dos metais. Estes devem ser depositados em locais de coleta para que sejam devolvidos aos fabricantes, vendedores e representantes, que farão o descarte adequado.

Pontos de coleta de pilha em Belo Horizonte: clique aqui

 

Romyna Lanza
Ascom/Sisema