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Fundação Estadual do Meio Ambiente - FEAM

Região de Congonhas conta com nova rede de monitoramento da qualidade do ar

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Foto: Edwaldo Cabidelli

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O evento contou com uma apresentação do gerente de Monitoramento da Qualidade do Ar e Emissões da Feam, Flávio Ferreira. 

 

Minas Gerais acaba de ganhar um novo e importante instrumento de acompanhamento e controle da qualidade do ar na Região Central de Minas. Em cerimônia realizada nesta quinta-feira, 30 de maio, em Congonhas, foi inaugurada a rede otimizada e contínua de monitoramento da qualidade do ar do município, com 12 estações. O evento, realizado no Museu de Congonhas, reuniu representantes do Governo de Minas, autoridades e representantes da iniciativa privada. Com as estações de monitoramento inauguradas em Congonhas, o Estado passa a contar com 52 estações em funcionamento localizadas em 15 municípios.

 

Composta por sete Estações de Monitoramento da Qualidade do Ar e cinco Estações Meteorológicas, localizadas em pontos estratégicos da região, a rede foi desenvolvida por meio de um Termo de Compromisso firmado entre o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), a Prefeitura de Congonhas e as empresas CSN Mineração S.A, Ferrous Resources do Brasil, Vale S.A e Gerdau Açominas S.A, que atuam na localidade.

 

O estudo que norteou o direcionamento da rede e a divisão dos custos para sua implementação foi desenvolvido a partir de um Plano de Monitoramento da Qualidade do Ar do município, que previu o inventário e modelagem do comportamento dos poluentes atmosféricos da região para propor a localização dos pontos de monitoramento e dimensionamento da rede. Foram identificadas as principais fontes poluidoras, tanto da área urbana quanto industrial, além das vias com maior fluxo de veículos para mensurar os impactos destas atividades na qualidade do ar de Congonhas e seu entorno.

 

De acordo com o gerente de Monitoramento da Qualidade do Ar e Emissões da Feam, Flávio Daniel Ferreira, a Fundação atuou no projeto por meio da elaboração de proposta técnica que foi aceita e trabalhada em suas diretrizes para o alcance dos objetivos do plano inicial. Além disso, por meio da gerência foram validados os métodos propostos pelo estudo básico do Plano de Monitoramento da Qualidade do Ar, com os ajustes necessários. A validação técnica da rede de monitoramento, a implementação da estrutura de comunicação das estações junto ao Centro Supervisório da Feam e o suporte na criação do Centro Supervisório da Prefeitura de Congonhas foram outras ações realizadas pela gerência durante o projeto.

 

”É responsabilidade da Feam também armazenar, validar e disponibilizar os dados e informações registrados nas estações de monitoramento e divulgar os resultados por meio de boletins diários, relatórios anuais e sob demanda da sociedade”, acrescentou o gerente.

 

Para o diretor de Gestão da Qualidade e Monitoramento Ambiental da Feam, Thiago Higino, que esteve presente na inauguração, a rede de monitoramento da qualidade do ar de Congonhas será um importante instrumento de gestão ambiental para a municipalidade, pois permitirá aos órgãos ambientais identificar com precisão a origem das fontes emissoras de poluentes. “Com isso, medidas de fiscalização, controle e mitigação poderão ser mais eficientes na melhoria do meio ambiente e, por consequência, da qualidade de vida da população local”, ressaltou o diretor.

 

O monitoramento da qualidade do ar consiste em medições contínuas das condições meteorológicas e das concentrações dos poluentes encontrados com maior frequência na atmosfera, que podem causar danos ao meio ambiente e à saúde humana. Os mais comuns são o material particulado (poeira), dióxido de enxofre (SO2), monóxido de carbono (CO), óxidos de nitrogênio (NOx), hidrocarbonetos (HC) e ozônio (O3).

 

A estação de monitoramento é composta, basicamente, de um duto que capta os gases na atmosfera e distribui para os analisadores. Os dados gerados no monitoramento são armazenados em um computador que envia as informações de hora em hora à Feam. A análise dos parâmetros observa inúmeros aspectos como: partículas (poeira), gases, direção e velocidade do vento, pressão atmosférica, precipitação pluviométrica, radiação solar global, umidade relativa do ar, entre outros.

 

“Os técnicos interpretam os dados e os transformam em informações que são aplicadas em políticas públicas, como as ligadas à emissão de poluentes”, explica Flávio Ferreira. Os dados são públicos e disponibilizados diariamente no site da Feam, na aba Boletim da Qualidade do Ar (http://www.feam.br/noticias/1/1327-boletim-qualidade-do-ar), para que possam ser acompanhados pela população. As 52 estações em funcionamento estão localizadas em 15 municípios: Belo Horizonte, Betim, Contagem, Ibirité, Ipatinga, Itabira, Paracatu, Pirapora, Timóteo, Coronel Fabriciano, São José da Lapa, Brumadinho, Nova Lima, Barra Longa e Congonhas.

 

Edwaldo Cabidelli

Ascom/Sisema

 

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