A preocupação com o meio ambiente tem sido o centro das atenções nos últimos tempos, principalmente com a divulgação dos dados do relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o aquecimento global e a possibilidade de escassez de água potável. Diante desse cenário, o Sisema vem fomentando oportunidades para divulgação de alertas, como o documentário Águas do Espinhaço.
O filme foi exibido nessa terça-feira (27) e teve como parceiros a Fundação France Libertès, o Comitê Estadual da Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço (RBSE), a Organização Não-Governamental (ONG) Sociedade Amigos do Tabuleiro e a Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg).
O evento contou com as presenças da presidente da FFL, Madame Danielle Miterrand, do secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, José Carlos Carvalho, além de diversas autoridades e convidados.
O filme é um alerta para a degradação ambiental sofrida na serra do Espinhaço, por meio de diversas ações. Após sua exibição, foi aberto um debate para discutir os temas nele abordados.
Madame Miterrand ponderou sobre a necessidade da preservação e comparou a degradação feita pela mineração a feridas na Terra. O secretário, José Carlos Carvalho, chamou a atenção para a necessidade de mudança de paradigmas. José Carlos Carvalho destacou o desafio mineiro quanto à preservação, haja vista sua geografia e tradição no setor minerário. “Contudo a questão é mais ampla, em um mundo globalizado não se pode pensar em preservação sem se pensar em mudanças nas políticas de ordem mundial”, ressaltou o secretário.
Para finalizar as discussões, Danielle Miterrand resumiu os propósitos da luta pelo meio ambiente. “O que buscamos é tentar criar a sociedade do bom senso”, afirma a presidente da FFL.
