Tempo continua instável nas regiões Central, Norte, Noroeste e Jequitinhonha
Após a tempestade registrada na noite da última terça-feira (23/1) em Belo Horizonte, o tempo continua instável até pelo menos o próximo domingo (28/1) e há possibilidades de novas tempestades em boa parte de Minas Gerais, incluindo a Região Metropolitana da capital, além das regiões Central, Norte, Noroeste e Jequitinhonha.
A previsão é do Sistema de Meteorologia e Recursos Hídricos de Minas Gerais (Simge), do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam). Segundo Heriberto dos Anjos, meteorologista do órgão, as chuvas mais intensas tendem a acontecer nos períodos da tarde e noite dos próximos dias.
Ainda segundo ele, o acumulado pluviométrico até domingo (28/1) pode superar os 120 milímetros nessas regiões, especialmente na faixa Norte do Estado.
"Estamos em um dos meses mais chuvosos em nosso Estado. Essas precipitações vêm acontecendo devido à atuação de um canal de umidade que abrange uma área do Centro ao Norte de Minas", explica.
Ainda segundo o meteorologista, nas regiões da Zona da Mata, Campo das Vertentes, Sul e Triângulo Mineiro, também são esperadas chuvas, mas em menor volume, na ordem de 50 a 80 mm, em função do posicionamento do canal de umidade.
A temperatura máxima no Estado nos próximos dias deve ser registrada no Pontal do Triângulo Mineiro, na casa dos 35°C. Na Região Metropolitana de Belo Horizonte, deve ficar em torno dos 30°C e a umidade relativa do ar na casa dos 50%.
Simge
O trabalho de monitoramento das condições climáticas é feito, no Igam, há 25 anos, pelo Sistema de Meteorologia e Recursos Hídricos de Minas Gerais (Simge). O sistema é referência para que, nos casos de eventos naturais, os órgãos públicos tomem decisões que podem salvar vidas.
O trabalho de alerta é realizado em parceria com a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) e tem o apoio da Cemig para aquisição das informações. Ainda, para realizar a previsão de tempo e clima, bem como o monitoramento e a vigilância meteorológica, o Simge conta atualmente com ferramentas como produtos derivados de satélite, modelos meteorológicos e climáticos provenientes de órgãos nacionais e internacionais, sistemas de detecção de raios, dados observados por meio de Plataformas de Coleta de Dados (PCDS) automáticas e dados de radares meteorológicos.
Luiz Fernando Motta
Ascom/Sisema
Fonte: Portal do Meio Ambiente MG