“É a partir do município que o cidadão começa a participar da discussão e conseqüentemente da gestão das águas”, afirma o Alberto Pêgo, assessor técnico da Comissão Interestadual Parlamentar de Estudos para o Desenvolvimento Sustentável da Bacia Hidrográfica do Rio Doce. Alberto Pêgo aponta dois caminhos de participação dos municípios. O poder municipal deve participar da gestão das águas por meio dos comitês de Bacia, além de administrar os serviços públicos referentes a abastecimento de água e esgoto, terceirizado na maioria dos municípios.
Poluição do Rios
Outro problema levantado no debate “Comitês de Bacias Hidrográficas e dos Municípios”, foi a falta de tratamento de esgoto na maioria das cidades mineiras, poluindo os rios. Segundo Regina Greco, primeira-secretária do Comitê de Bacias Hidrográficas do Rio Pará,“a escassez não é o único problema, a poluição, por meio dos lançamentos de esgoto, e a qualidade das águas devem ser encaradas com a mesma seriedade”.