A primeira equipe vai coletar água nos municípios de Aimorés, Resplendor, Galiléia, Governador Valadares e Naque, na Bacia do Rio Doce. A segunda equipe concentra o trabalho no rio das Velhas, nas cidades de Várzea da Palma, Lassance, Barra de Santo Antônio (distrito de Inimutaba), Jequitibá e Lagoa Santa. A terceira equipe começa a amostragem em Barra do Gaicuí (distrito de Várzea da Palma), no rio das Velhas. Na seqüência, coleta amostras da água do rio São Francisco em Pirapora, Pedra de Santana e Três Marias. A quarta equipe seguiu por via terrestre para Curvelo. De helicóptero, continua viagem até Manga, Januária, São Francisco e Ponto Chique, últimos pontos de coleta de água do São Francisco.
As equipes da Defesa Civil, no total de oito pessoas, foram treinadas por técnicos da Copasa para proceder a coleta de forma eficaz. A ação será fotografada e os pontos registrados por GPS. Todas as equipes entregam as amostras às 16 horas do dia 5 de outubro à Copasa, que fará o exame laboratorial. Também a Fundação Ezequiel Dias (Funed) procederá o exame das amostras de água em seu laboratório.Os resultados dos exames serão avaliados por técnicos da Copasa e também do Sistema de Meio Ambiente (Sisema). Está prevista para o dia 10 de outubro a divulgação da contagem de células da bactéria nas 18 mostras, ou seja, o nível de concentração da cianobactéria na água. Já o resultado que avalia o nível de toxina presente nos três rios está previsto para o dia 15 de outubro.
Paralelo às ações de monitoramento da qualidade das águas e do pescado nos três rios, uma campanha de conscientização da população em 57 municípios das bacias do Rio das Velhas, São Francisco e Doce será desencadeada com distribuição de cartilha que explica o que são cianobactérias, os efeitos para o ser humano e o que fazer para evitar o contato com estes organismos.
A ação envolverá diversos órgãos do Governo de Minas, que por sua capilaridade e atuação no interior vão facilitar o trabalho. A distribuição das cartilhas será feita pelos Conselhos Municipais de Defesa Civil (Comdec), Polícia Militar, Instituto Estadual de Florestas (IEF), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e Secretaria Estadual de Saúde (SES).
Até o momento não há nenhum registro de caso de intoxicação no Estado de Minas Gerais. Nas regiões afetadas, a população deve evitar o contato direto com a água e interromper o consumo de pescados. É importante lembrar que a fervura da água contaminada não elimina as principais toxinas.
Fonte: Secretária de Governo