Segundo o superintendente de Política Energética da Sede, Francisco de Assis Soares, O AAE é um importante instrumento para o planejamento energético em Minas Gerais. De acordo com ele, objetivo desse estudo é o de projetar o crescimento dos setores econômicos de Minas Gerais e reduzir a dependência do Estado com relação à energia elétrica. "Se não tivermos um aumento na oferta de energia não poderemos falar em crescimento econômico", ressaltou. Francisco Soares disse ainda que Minas possui um potencial significativo a ser explorado.
O PGHMG será realizado no prazo de 20 anos e envolverá oito bacias hidrográficas (São Francisco, Piraciba/jaguari, doce, Paraíba do Sul, Grande Paranaíba, Mucuri e Jequitinhonha), as respectivas Unidades de Planejamento e Gestão dos Recursos Hídricos (UPGRHs) e 380 empreendimentos hidrelétricos, sendo 45 usinas hidrelétricas (UHE) e 335 pequenas centrais hidrelétricas (PCH).
A engenheira civil da empresa de consultoria contratada para realizar a AAE, Maria Cláudia Braga, salientou que todo o projeto está sendo feito dentro da visão de sustentabilidade prevista no Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado (PMDI). "A Avaliação Ambiental Estratégica pretende estudar as melhores alternativas para o aproveitamento hidrelétrico de energia no Estado com o mínimo de efeitos negativos ao meio ambiente e à sociedade", disse.
Segundo a consultoria, os resultados do estudo serão discutidos em seminários de avaliação, que serão realizados nas unidades do Copam no interior e em Belo Horizonte, juntamente com os Comitês de Bacias. Desses seminários serão gerados relatórios que serão utilizados para subsidiar o PGHMG.
Data: 10/05/2007
Fonte: Ascom Sisema