Nesta quarta (03), foi extinto pela Força-Tarefa Previncêndio do Instituto estadual de Florestas (IEF) um incêndio que atingiu o entorno do Parque Estadual da Serra do Rola-Moça, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O fogo foi identificado às 13h30 e eliminado às 17 horas. Cerca de 50 brigadistas, funcionários da unidade de conservação e bombeiros participaram do combate ao fogo com o apoio de um helicóptero e três aviões ‘Air-Tractor'. A área atingida ainda não foi calculada.
Na terça-feira, (02), as equipes do Instituto e do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais extinguiram um incêndio que atingiu o Parque Estadual da Serra do Papagaio, localizado nos municípios de Aiuruoca e Baependi, no Sul do Estado. O fogo teve início às 13 horas e foi eliminado no final da tarde do mesmo dia. Na manhã desta quarta, foi concluído o trabalho de rescaldo, garantindo que não havia risco de novos focos.
Cerca de 50 pessoas participaram do combate ao fogo, entre brigadistas voluntários, técnicos do IEF e bombeiros. Três aviões de lançamento de água ‘Air Tractor' e um helicóptero apoiaram o combate ao incêndio. Segundo a coordenadora da Força-Tarefa Previncêndio, Cláudia Melo, cerca de 100 hectares de vegetação foram atingidos pelas chamas. "A gerência do Parque solicitou o apoio da Força-Tarefa tão logo o incêndio foi identificado, já que se trata de uma área de difícil acesso", afirma.
O Parque Estadual da Serra do Papagaio está localizado na Serra da Mantiqueira e abriga um importante remanescente de Mata Atlântica. Na unidade de conservação também estão localizadas as nascentes dos principais rios formadores da bacia do Rio Grande, responsável pelo abastecimento de grandes centros urbanos do sul de Minas.
Números - Até agosto de 2008 foram atingidos pelo fogo 816 hectares no interior de unidades de conservação estaduais. Em 2007, esse número foi de 20 mil hectares. No mês de agosto de 2008, foram identificados 1.068 focos de calor, enquanto em 2007, foram registrados 2.606. Os focos de calor são os "pontos quentes" detectados pelos satélites que monitoram o Estado, mas não representam necessariamente incêndios. "A partir desse monitoramento, os técnicos da Força-Tarefa direcionam as equipes para o trabalho de identificação e combate ao fogo", afirma Cláudia Melo.
Fonte: Ascom / Sisema