Mapas do Zoneamento Ecológico Econômico

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Os dados compilados durante o trabalho de elaboração do Zoneamento Ecológico-Econômico de Minas Gerais (ZEE-MG) foram estruturados em um sistema de informações geográficas que utiliza um modelo espacial de dados matricial, também conhecido como raster.

As unidades espaciais são chamadas células ou pixels. Toda informação é considerada completamente homogênea dentro de cada célula da matriz e, portanto recebe um único valor para cada atributo que caracteriza esta área. Assim, uma célula quadrada recebe um único valor de, por exemplo, altitude, mesmo que a elevação do terreno varie dentro da área que a célula cobre.

A resolução espacial, normalmente determinada pelo tamanho de cada célula da matriz foi definida para o ZEE-MG como sendo 270 x 270m, ou seja, células que cobrem uma área de aproximadamente sete hectares de terreno.

Projeção e Georrefereciamento

Todos os dados utilizados no ZEE-MG, bem como os produtos finais, foram georreferenciados usando a projeção cartográfica Albers de Igual Área e, quando necessário, reamostrados para a resolução espacial de 270m usando o método do vizinho mais próximo. Para a publicação no  Sistema Integrado de Informações Ambientais (SIAM), os dados foram convertidos para a o Sistema de Coordenadas Geodésicas (Latitude – Longitude), Datum SAD 69.

Os seguintes mapas estão disponíveis no SIAM (clicar para ver a descrição):

Além desses mapas, podem ser visualizados em conjunto com o ZEE-MG as camadas:


Mapa de Risco Ambiental

O risco ambiental existe quando se fazem presentes ao mesmo tempo duas situações: Vulnerabilidade Natural (VN) significativa e atividades e emprendimentos humanos que ofereçam potencial de dano elevado.

Para classificar a intensidade das atividades humanas, considerou-se o Valor Agregado (VA) obtido pelas atividades agropecuária e industrial e o Valor Agregado Fiscal (VAF) para a extração minerária no ano de 2004, o último ano para o qual se dispõe dados. O VA e o VAF funcionam como indicadores relativos da riqueza e da intensidade das atividades agropecuárias, industriais e minerárias num dado municípío.

A vulnerabiliade natural indica a fragilidade de um dado ecosistema frente aos impactos causado pelo homem. Assim, cruzando-se os dados de vulnerabilidade natural com os da intensidade das atividades agropecuária, industrial e minerária, obteve-se o Mapa de Risco Ambiental, cujo nível de risco foi classificado em alto, médio e baixo.

Áreas de "alto risco ambiental" possuem alta vulnerabilidade natural e , ao mesmo tempo, têm instaladas sobre si atividades humanas relativamente intensas. Áreas de "baixo risco ambiental" são aquelas que independente da vulnerabilidade natural, não possuem atividades humanas em intensidade significativa a ponto de oferecer risco elevado.

Clique aqui para acessar as informações do Zoneamento Ecológico-Econômico de Minas Gerais.