Foto: Reprodução/Youtube
Morjana Moreira Anjos apresentou o panorama atual da geração de energia em Minas Gerais
Às vésperas da Conferência das Partes - COP 26, encontro que reúne 197 nações para discutir as mudanças climáticas e como os países pretendem combatê-la, o Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema) debate em evento virtual, o panorama e as diretrizes para diversificação da matriz energética em Minas Gerais. O Estado é pioneiro nas ações que visam mitigar a emissão de gases do efeito estufa (GEE) e incentivar a geração energética alternativa e eficiente, que gere independência, principalmente em relação às mudanças climáticas. O tema foi abordado nessa segunda-feira (4/10), durante a 162ª reunião ordinária da Unidade Regional Colegiada do Copam Sul de Minas.
A analista ambiental da Feam, Morjana Moreira Anjos, apresentou o panorama atual da geração de energia em Minas Gerais e explicou a importância da mudança para alternativas de geração de energia que não utilizem combustíveis fósseis e que não impactem ainda mais na emissão de gases do efeito estufa. “O aquecimento global é uma realidade irrefutável e imutável. O que é possível fazer é mudar o modo como se consome e se produz”, enfatizou.
As discussões passaram pelo uso das termoelétricas, energia solar, eólica, custo de produção de energia e retorno ambiental dos investimentos em alternativas seguras e eficientes.
Iara Righi, analista ambiental da diretoria de apoio técnico e normativo da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) apresentou as demandas de licenciamento relacionadas à produção de energia, legislação e instruções sobre o processo de licenciamento.
DIÁLOGOS COM O SISEMA
Ana Cristina Silveira, diretora de Educação Ambiental e Relações Institucionais da Semad, apresentou o projeto Diálogos com Sisema, que está em seu quarto ano e em sua 34ª edição. “É um projeto que visa discutir temas ambientalmente relevantes em instâncias regionais, promover uma troca de informações e experiências e levar informações para, até mesmo, subsidiar na elaboração de políticas públicas”, explica Ana.
O superintendente de Gestão Ambiental da Semad, Diogo Melo Franco, explicou sobre a importância da regionalização dessas discussões. “Os conselhos têm uma visão regional e têm muito a contribuir na formulação de políticas públicas, sem que as mesmas fiquem centralizadas. Aliás, essa é uma das premissas de descentralização do Sisema”, concluiu Franco.
A apresentação está disponível no YouTube
Renata Fernandes
Ascom/Sisema