Foto: Divulgação/Semad
Equipe técnica debate estudos que estão sendo desenvolvidos de modelagem para concessão dos serviços de manejo dos RSU no Sul de Minas
Representantes da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), do Consórcio Intermunicipal de Saneamento Básico do Sul de Minas (Cisab Sul) e do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), se reuniram na última sexta-feira (22), em Boa Esperança, Sul de Minas, para discussão técnica em torno dos estudos que estão sendo desenvolvidos de modelagem para concessão dos serviços de manejo dos resíduos sólidos urbanos dos municípios da região.
O Cisab Sul foi selecionado por meio do Edital de Chamada Pública 003/2022 para a estruturação de projetos de concessão no setor de saneamento básico, modalidade de resíduos sólidos urbanos de origem domiciliar. Foram selecionados dois consórcios, que receberão ao todo cerca de R$ 4,3 milhões para estruturação de concessão de sistema de coleta, transporte, tratamento e destinação de resíduos sólidos urbanos (RSU).
A reunião também contou com a presença de representantes dos municípios de Boa Esperança, Capitólio, Campos Gerais, Coqueiral, Nepomuceno, Santana da Vargem, Oliveira e Três Pontas, que debateram com a equipe técnica os estudos de modelagem sobre os cenários possíveis para o atendimento às metas estabelecidas no Plano Nacional de Resíduos Sólidos, ampliando o aproveitamento de matéria orgânica, e a destinação de resíduos para reciclagem a partir da inserção dos catadores de materiais recicláveis.
A diretora de Resíduos Sólidos Urbanos da Semad, Débora Nery de Souza, destacou que esta é uma importante etapa para que os municípios consorciados alcancem uma solução sustentável ao longo dos anos, atendendo não apenas a disposição final em aterros, mas também, a metas de aumento da recuperação de recicláveis.
Para o Subsecretário de Saneamento da Semad, Anderson Diniz, as soluções regionalizadas trazem a possibilidade dos municípios médios e pequenos se adequarem, a partir de ganho de escala, com o compartilhamento de infraestrutura, equipamentos e equipe técnica. ”Minas Gerais possui mais de 700 municípios abaixo de 50 mil habitantes que enfrentam muita dificuldade com as soluções individualizadas. Esse tipo de iniciativa é determinante nesses locais”, complementa.
Ascom/Sisema
