Os vencedores do sétimo ciclo do PMGA foram a AngloGold Ashanti – Córrego do Sítio de Mineração, a Cenibra – Celulose Nipo Brasileira e a FIAT Automóveis. Na abertura do evento, o superintendente executivo e idealizador do Prêmio, Ronaldo Simão, falou da importância da premiação. “Utilizando metodologia inovadora e pioneira, o PMGA incentiva organizações mineiras a buscarem a excelência ambiental em seus negócios, praticada de forma sistêmica e conforme o alto desempenho de seus resultados”, ressaltou.
Fotos: Janice Drumond/Ascom Sisema
Magalhães entrega o prêmio à AngloGold Ashanti
Segundo ele, as três empresas foram vencedoras não apenas por apresentarem um único e exemplar projeto ambiental. “Elas concluíram com mérito um projeto mais amplo, numa avaliação feita com base em uma metodologia que, ao abordar todas as atividades da organização de forma sistêmica, considerou as questões ambientais em todos os seus aspectos, analisando-os com uma abrangência mínima de três anos da sua gestão”, explicou.
Ao final da solenidade, Adriano Magalhães, que representava o Governador do Estado, Antônio Anastasia, reconheceu o PMGA como uma das grande iniciativas em Minas Gerais. Ele ressaltou a situação ambiental do estado e falou sobre os desafios de se conseguir o desenvolvimento sustentável. “Como conseguiremos atender ao desenvolvimento econômico do estado e, ao mesmo tempo, melhorar os nossos indicadores de qualidade ambiental? Esse é o nosso grande desafio”, frisou.
O secretário Adriano Magalhães ressaltou a importância da premiação
Para ele, as empresas que foram reconhecidas por seus exemplos de sustentabilidade mostraram ser possível buscar a sobrevivência na sustentabilidade.
Lançado em 2005, o Prêmio é chancelado pela União Brasileira para Qualidade (UBQ) e apoiado pelo Governo de Minas, por meio das secretarias de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes), além de ter a aprovação do Ministério do Meio Ambiente. Para conquistar o PMGA a empresa passa por três etapas: elegibilidade, onde são eliminadas as empresas com não conformidades na área ambiental; avaliação dos relatórios de gestão e visitas técnicas às instalações; e júri, nesta etapa os nomes das empresas não são apresentados aos juízes, apenas suas notas e observações dos examinadores.
