Nos dias 16 e 17 de janeiro, no Parque das Mangabeiras, 22 gestores dos parques da Capital foram capacitados para o atendimento da população em serviços ambientais. A atividade, que faz parte do Programa Educação, Comunicação e Expressão, é uma iniciativa da Diretoria de Extensão e Educação Ambiental (DEEA) da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), em parceria com a Fundação de Parques Municipais de Belo Horizonte.
O novo programa da DEEA se insere no princípio humanista da Educação Ambiental, que trabalha a formação dos indivíduos para melhorar os relacionamentos sociais de maneira que possam repercutir na conservação ambiental. A atividade contou com oficina lúdica, onde foi apresentado um vídeo com cenas de diversos comportamentos em atendimentos, tendo como elenco os próprios servidores da DEEA, num trabalho participativo e colaborativo.
Dentro do programa se inserem diversos temas, como “Ecologia Interior”, “Absolutamente Inaceitável”, que tratam do relacionamento dos profissionais com aqueles que procuram atendimento em Unidades de Conservação, parques, órgãos e agências de serviços ambientais. O programa proporciona situações reais que ocorrem nos atendimentos, falhas no processo de comunicação, expressões e posturas inadequadas, mostrando como é possível modificá-las a partir da aquisição de conhecimentos que levem à excelência no trabalho.
De acordo com o idealizador do Programa e analista ambiental da DEEA, Ricardo Cottini, a capacitação visa nortear os servidores para um equilíbrio entre o seu eu interior e a missão da instituição, aliando habilidades, talentos e competências. “Os novos processos gerenciais devem estar baseados em mudanças tecnológicas, aliadas a transformações na mentalidade organizacional e individual”, afirma.
Cottini acredita que o servidor que atua na área ambiental buscando inserir novos padrões de comportamento para a sustentabilidade, deve em primeiro lugar incorporar determinados conceitos, sendo um modelo, para depois repassar informações à sociedade. “O servidor deve ser como um espelho, refletindo o que de positivo interioriza para agregar confiança, participação e comprometimento das pessoas. Mas, sobretudo, sabendo se relacionar, dando tratamento adequado conforme o serviço”, finaliza.
Ascom/ Sisema