Entre os convidados a debater os problemas do semi-árido de Minas Gerais, estavam o chefe de gabinete da Secretaria de Estado Extraordinária para o Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha, Mucuri e Norte de Minas, Paulo André Nunes; o presidente da Associação dos Municípios da Área Mineira da Adene e prefeito de Patis, Valmir Morais de Sá; a Coordenadora da Asa Minas – Articulação do Semi-Árido Mineiro, Valquíria Lima; e a diretora geral do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), Cleide Isabel Pedrosa de Melo.
Os participantes ressaltaram a importância de se criar ações preventivas para a seca, já que esse é um fenômeno natural que acontece todos os anos. “Estamos trabalhando com uma ação inovadora. Deixamos de atuar apenas na crise e passamos a entender a seca como fenômeno que não deixará de acontecer. Começamos a desenvolver ações preventivas, sem esquecer das emergenciais”, destacou a diretora geral do Igam.
Paulo André Nunes, que apresentou as ações desenvolvidas pelo Comitê Gestor da Crise da Seca, criado pelo Governo de Minas, abordou a importância de se institucionalizar tal comitê a fim de que as atividades sejam contínuas. Ele ressaltou, ainda, a importância do Bate-Papo. “Um evento como esse é relevante, pois permite a integração de vários agentes envolvidos no problema da seca e nos dá oportunidade de discutir o assunto. Estamos aqui conversando com pessoas de outras regiões do Estado e recebendo informações importantes, além de podermos apresentar o Comitê”, afirmou.
Já a coordenadora da Asa Minas deu ênfase à importância do diálogo sobre a política de recursos hídricos de Minas Gerais, principalmente quando o foco está voltado para o semi-árido. “Este é só o início. Precisamos envolver a sociedade civil nestas ações para que tudo dê certo nos Vales do Jequitinhonha, Mucuri e Norte de Minas”, completou.
Fonte: Ascom / Sisema