Participam também da Operação Barragens o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), o Ministério Público Estadual (MPE) e os Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Minas Gerais e do Rio de Janeiro.
Nos dois primeiros dias de fiscalizações foram vistoriadas 12 barragens de contenção de rejeitos de mineração e quatro diques. São quatro equipes multidisciplinares em campo, distribuídas pelo Quadrilátero Ferrífero, Zona da Mata e região de Itabira
A Operação, coordenada pelo Comitê Gestor de Fiscalização Ambiental Integrada (CGFAI), busca verificar a implementação das ações apontadas pelos auditores responsáveis pelos empreendimentos para melhorar a estabilidade das estruturas. Nas vistorias, serão observados também parâmetros como as características da crista, dos taludes de montante e de jusante, se há infiltração e fugas de água na barragem, além de aspectos referentes ao vertedouro, à tomada d'água e ao sistema de comporta.
Do total de estruturas vistoriadas até quarta-feira (4), mais da metade está implementando as recomendações sugeridas pelos auditores; algumas não estão cumprindo as determinações em sua totalidade, mas a situação das estruturas é satisfatória, sendo necessárias ações complementares como limpeza e revegetação da área.
De acordo com a diretora de Monitoramento e Fiscalização Ambiental da Feam, Alice Soares, nas estruturas em que foi constatado um maior número de não conformidades, os empreendedores serão autuados e fiscalizações seqüenciais serão realizadas, em parceria com o MPE e com o Crea, para verificar as devidas adequações.