O Parque Estadual do Itacolomi abriga inúmeras belezas naturais e o visitante tem acesso a trilhas interpretativas guiadas e passeios de tirolesa. A unidade apresenta, ainda, um rico painel da história de Minas já que por suas terras, e por Ouro Preto, passaram as expedições em busca do ouro das Gerais. O patrimônio está preservado e a Fazenda São José do Manso é um exemplar da arquitetura colonial deixado pelos bandeirantes em Minas. Restaurada, a antiga sede da fazenda, a Casa do Bandeirista, é o Centro de Visitantes do Parque e guarda diversas marcas do tempo.
A unidade de conservação é administrada pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF) e, desde 2004, o programa de turismo do parque é gerenciado pela Fundação Educativa Ouro Preto (Feop). "O programa é feito num sistema de co-gestão, numa iniciativa inédita na gestão das unidades de conservação do Estado", informa o gerente de Gestão de Áreas Protegidas do IEF, Roberto Alvarenga.
O IEF, com recursos do Projeto de Proteção da Mata Atlântica de Minas Gerais (Promata/MG), investiu cerca de R$ 1 milhão na reforma da infraestrutura do Parque e construção de instalações como a área de camping e o restaurante.
O parque fica em uma área de sete mil hectares de matas onde predominam as quaresmeiras e candeias ao longo dos rios e córregos. Nas partes mais elevadas, aparecem os campos de altitude, onde se destacam as canelas de emas. Diversas espécies de animais raros e ameaçados de extinção podem ser encontradas na unidade de conservação como o lobo guará, a ave-pavó e a onça parda. Também podem ser vistas espécies de macacos, micos, tatus, pacas, capivaras e gatos mouriscos e aves, como o andorinhão de coleira (ave migratória). Uma' das principais atrações da unidade é o Pico do Itacolomi com seus 1.772 metros de altitude. A palavra Itacolomi vem da língua tupi e significa "pedra menina".
O Parque Estadual do Itacolomi está localizado a 110 km de Belo Horizonte. O acesso fica entre os municípios de Ouro Preto e Mariana. A partir de Ouro Preto, segue-se a BR-356 até o entroncamento com a MG-262, em direção ao parque. O horário de funcionamento é de 8 às 17 horas e o valor da diária na área de camping, por pessoa, é de R$ 12, entre terças e quintas, e de R$ 15, entre sexta e domingo. O Parque não abre nas segundas-feiras. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (31) 8835.7260.
Rio Preto
A partir do dia 10 de abril, o restaurante do Parque Estadual do Rio Preto estará fechado para seleção da nova empresa que irá operar o espaço. Segundo o gerente do Parque, Antônio Augusto Almeida, o processo de licitação para contratação já está em andamento. Ele observa que, mesmo assim, o parque permanecerá em funcionamento, inclusive com a área de camping e alojamentos disponíveis para os turistas.
O Parque Estadual do Rio Preto está localizado na região do Alto Jequitinhonha, a cerca de 45 quilômetros de Diamantina e a 14 quilômetros do município de São Gonçalo do Rio Preto. A unidade de conservação possui uma das mais completas infra-estruturas para atendimento ao turista de Minas Gerais. O Centro de Visitantes tem um auditório para 70 pessoas, duas salas de reunião para 30 pessoas cada e uma sala para exposições. Doze alojamentos podem abrigar até 49 pessoas e a área de camping comporta até 15 barracas e apresenta, ainda, quiosques, churrasqueiras, lavatório de pratos e roupas, vestiários e fonte de água potável.
Mais informações podem ser obtidas junto ao Escritório Regional do IEF em Diamantina pelo telefone (38) 3531.3919.
02/04/2008
Fonte: Ascom / Sisema