Teixeira Júnior se apresentou aos parlamentares e falou sobre sua carreira profissional. “Já fiz parte do quadro do Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos e volto agora, depois de passar um período na iniciativa privada, para dirigir o IEF”, afirmou.
Fotos: Willian Dias/ALMG
O primeiro deputado a questionar o diretor-geral foi Lafayette Andrada, relator da comissão. O parlamentar quis saber sobre a estrutura atual do órgão. “Temos uma estrutura regionalizada com 13 escritórios trabalhando com unidades de conservação e fomento florestal, mas temos ainda nossas unidades descentralizadas espalhadas pelo estado. É uma estrutura enxuta, porém, funcional”, garantiu. Teixeira Júnior explicou, ainda que o IEF atua, além do fomento e das UCs, com biodiversidade e a regularização fundiária. “No entanto, nossa prioridade, agora, é a regularização fundiária”.
Andrada quis saber, também, sobre o programa Bolsa Verde. “É um pagamento por serviços ambientais e acredito ser uma tendência. Estamos aperfeiçoando esse processo do Bolsa Verde, já pagamos cerca de R$ 8 milhões a produtores rurais. Temos que aprimorá-lo pois esse é um incentivo ao cidadão que está protegendo o meio ambiente. Acho, inclusive, que temos que criar novos serviços ambientais já que essa é uma forma de conter o desmatamento”, esclareceu o diretor.
Outro questionamento do relator da comissão foi a respeito do novo Código Florestal, tema que também foi foco de arguição do presidente da Comissão, deputado Zé Maia. Segundo Teixeira Júnior, a lei mineira é mais restritiva do que a legislação Federal. “O Código Florestal era muito antigo e precisava ser modernizado. Agora, contamos com o apoio desta casa para chegarmos a um acordo quanto às modificações, às adequações que precisarão ser feitas na nossa legislação florestal”, ressaltou o dirigente do IEF.
Outro deputado a sabatinar Teixeira Junior, Antônio Carlos Arantes disse achar que há desencontros entre a atuação dos técnicos do IEF nas diferentes unidades do Estado. Teixeira Junior afirmou que estão sendo desenvolvidas instruções normativas para que o atendimento do IEF seja padronizado em todo o estado.
Ao final da sabatina, o relator da comissão especial, leu seu parecer que foi favorável à indicação de Teixeira Junior ao cargo e aprovado por unanimidade pelos demais parlamentares. O deputado Romel Anísio destacou a capacidade gerencial do novo diretor-Geral e a importância dele no cargo nesse momento de mudanças da lei florestal.
