O Instituto Estadual de Florestas (IEF) realiza nesta quarta-feira (14) a posse do novo Conselho Consultivo do Parque Estadual Boa Esperança. O evento acontece no Rádium Clube Dorense da cidade de Boa Esperança, região sudoeste de Minas Gerais, a partir das 14h.
É a primeira formação do Conselho Consultivo e serão empossados seis conselheiros titulares e seis suplentes representando o poder público, e o mesmo número de representantes da sociedade civil. O presidente do Conselho é o gerente da Unidade de Conservação (UC) por determinação legal.
De acordo com o gerente do Parque, Ivan Luiz Leite Costa, o Conselho efetiva a gestão participativa, valorizando as comunidades do entorno e torna conhecida a importância dos eventos realizados pelo Parque. “A sociedade participa mais das ações do Parque, das tomadas de decisão, o que faz com que sejam mais presentes na preservação ambiental”, afirma o gerente.
Ivan Luiz Leite Costa explica que a participação dos conselheiros é fundamental para as decisões da gerência. “São eles que ajudam e apóiam as decisões da gerência da UC, fazendo com que a administração do Parque Estadual Boa Esperança seja transparente à sociedade”, conta o gerente.
O Conselho Consultivo é um fórum de discussão compartilhada dos problemas e demandas socioambientais da Unidade e seu entorno. É função do Conselho promover a integração da área com a sociedade e contribuir com o desenvolvimento sustentável da comunidade local.
De acordo com o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), cada UC deve ter seu próprio órgão consultivo, presidido pelo órgão que administra a unidade - no caso, o IEF. O Conselho deve ser composto por representantes da sociedade e dos órgãos públicos federais, estaduais e municipais, com representação paritária entre o poder público e a sociedade civil.
Parque Estadual Serra da Boa Esperança – Criado pelo Decreto nº 44.520 em 16 de maio de 2007, o Parque está localizado no município de Boa Esperança, no sudoeste do Estado, às margens do Lago de Furnas. A UC tem área de 5.873 hectares e é administrada pelo IEF.
A conservação dos abundantes recursos hídricos da região é um dos principais motivos da criação do Parque. A área abriga várias nascentes e cursos d’água de tributários do Rio Grande e do Lago de Furnas e que são responsáveis pelo abastecimento de comunidades e de propriedades localizadas no sopé da Serra. A área apresenta, ainda, vegetação representativa de Mata Atlântica, cerrado e campos de altitude em bom estado de conservação. O Parque reúne grande potencial turístico com suas gargantas, cânions, cachoeiras e corredeiras.
Fonte: Ascom/ Sisema
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