Os 21 integrantes do Conselho Consultivo do Parque Estadual do Pau Furado foram empossados nesta terça-feira (10/11) pelo secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, José Carlos Carvalho.A solenidade aconteceu no município de Uberlândia, na região do Triângulo Mineiro.
Eleitos até o ano de 2011, os conselheiros tem a missão de buscar soluções para os problemas e demandas socioambientais da Unidade de Conservação e do seu entorno. O Conselho é composto por representantes das prefeituras locais, dos governos Estadual e Federal, do setor produtivo, associações comunitárias, organizações não governamentais e comunidade científica.
O Parque Estadual do Pau Furado foi criado em janeiro de 2007 como condicionante ambiental decorrente do licenciamento das usinas hidrelétricas Amador Aguiar 1 e 2. Possui cerca de 2,2 mil hectares, localizados nos municípios de Uberlândia e Araguari, onde podem ser encontrados importantes remanescentes do bioma cerrado.
Segundo o gerente do Parque, Erick Almeida Silva, o nome do parque foi inspirado numa antiga história da região. “Uma enorme gameleira foi queimada durante um incêndio e seu interior, oco, era usado pelos tropeiros que faziam o trajeto entre Araguari e Uberlândia para guardar suprimentos”, explica. A gameleira é uma árvore de grande porte e copa.
Pau Furado
Erick Silva afirma que o trabalho de implantação do Parque está acelerado. “Quatorze das 16 propriedades localizadas no interior do Parque já tiveram sua situação fundiária resolvida, o cercamento da área foi completado na parte de Uberlândia e está quase concluído na região de Araguari”, afirma.
Para o supervisor regional do IEF no Triângulo, Edno César da Silveira, a criação do Parque representa o primeiro passo para uma mudança de hábitos na região. “A sociedade precisa mudar seus hábitos ambientais para conseguir alcançar a sustentabilidade e a criação deste Parque, o primeiro da região, significa que o Triângulo também pode”, afirma.
José Carlos Carvalho observa que o Conselho Consultivo é o espaço para que a comunidade compartilhe a administração pública e exerça ativamente sua cidadania. “É ainda uma forma de demonstrar que o Parque não pode ser tratado como uma ilha e muito menos como a solução definitiva para os problemas ambientais da região. É sim uma referência para a criação de uma rede de unidades que garanta a conservação da biodiversidade do Triângulo”, afirma.
Fonte: Ascom/ Sisema
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