Gambá da orelha branca volta à natureza

Notícia

Seg, 03 ago 2015


No mês de julho, os veterinários do Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) e os biólogos do Parque Estadual Serra Verde (PESV) fizeram a soltura de um exemplar de gambá de orelha branca, uma espécie considerada rara, pois possui uma distribuição espacial restrita a matas exóticas. O gambá de orelha branca foi encontrado no terreiro de uma casa, em Belo Horizonte. O morador acionou, imediatamente, as autoridades competentes.

 

O recolhimento do animal foi feito pela polícia ambiental, que o encaminhou para o Ibama e este, por sua vez, o repassou ao Cetas. Recolhido, foi examinado e cuidado pela equipe de veterinários dos Cetas. Após avaliarem seu bom estado de saúde, recomendaram a soltura.

 

O animal recebeu o nome de Moisés, uma homenagem ao biólogo que retirou o animalzinho, ainda assustado, de dentro da caixa para devolver-lhe a liberdade.

 

As equipes do Cetas e o PESV soltaram, ainda, mais de 200 aves, além de um grupo de micos e aves de rapina.

 

Acompanhe, aqui, o vídeo da soltura do Moisés.

 

Gambá da orelha branca

 

Foto: Divulgação

gambá matéria

Moisés volta à natureza


Nome Científico: Didelphis albiventris
Família: Didelphidae
Ordem: Didelphimorphia
Distribuição: Ocorre em quase todo o Brasil (exceto na Amazônia), no nordeste da Argentina, Paraguai, Uruguai, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia. Algumas populações isoladas aparecem no norte da América do Sul, como na Venezuela, Suriname e Guiana.
Alimentação: Possui uma dieta onívora. Ou seja, se alimenta de animais, insetos, ovos, cascas, frutos e plantas.
Reprodução: É sazonal, entre o fim do inverno e o início da primavera, geralmente de setembro a maio. Cada reprodução gera, em média, seis filhotes, mas esse número pode variar entre quatro e 14 indivíduos. A gestação dura de 12 a 14 dias, e os filhotes ficam dentro de uma bolsa por 46 dias. Após 60 dias os filhotes saem do marsúpio e ficam agarrados às costas da mãe. (Fonte: G1)

 

Ascom/Sisema