Evandro Rodney

O PE de Sete Salões abriga importante remanescente do bioma Mata Atlântica

 

O Governo de Minas Gerais deu início aos trabalhos para elaboração do plano de manejo do Parque Estadual de Sete Salões, localizado no Leste do Estado. O estudo é um diagnóstico do meio físico, biológico e social da área. Ele estabelece as normas e restrições para o manejo dos recursos naturais da unidade de conservação, definindo regras para a visitação, por exemplo.

 

Em abril, equipes do Instituto Estadual de Florestas (IEF) realizaram as primeiras visitas de reconhecimento no Parque. A gerente da unidade, Eslainy Aparecida Repossi, explica que, atualmente, os planos de manejo usam nova metodologia desenvolvida pelo próprio IEF. O trabalho é inspirado em modelo adotado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

 

“A nova metodologia preconiza uma maior participação da comunidade do entorno da unidade de conservação”, afirma. Ela observa que as oficinas com a comunidade e lideranças locais estão previstas para as próximas fases. “Estamos na primeira fase do processo, com reconhecimento da unidade e levantamento de dados”, destaca.

 

Os técnicos visitaram os locais de maior beleza cênica do parque e puderam entender os gargalos enfrentados pela gestão do Parque, compreender o potencial turístico e ecológico da região e seus atributos físicos.  A unidade de conservação possui vários atrativos como a caverna Sete Salões, que dá nome ao Parque; o Pico do Garrafão, com vista privilegiada para o Vale do Rio Doce, o Conjunto Natural, Paisagístico e Arqueológico da Serra da Onça; o mirante do Mandengo, além de várias cachoeiras.

 

Participaram da atividade três técnicos da Gerência de Implantação e Manejo das Unidades de Conservação do IEF, dois da Unidade Regional de Florestas e Biodiversidade Rio Doce, além da equipe do Parque Estadual de Sete Salões.

 

O Parque foi criado em 1998, possui 12.520 hectares de área e está localizado nos municípios de Resplendor, Santa Rita do Itueto, Conselheiro Pena e Itueta. Abriga um importante remanescente do bioma Mata Atlântica e o Pico de Sete Salões, com 1.135 metros de altitude.

 

Emerson Gomes
Ascom/Sisema