O Instituto Estadual de Florestas (IEF) está em fase de implantação de dois projetos que serão financiados pelo Fundo de Recuperação, Proteção e Desenvolvimento Sustentável das Bacias Hidrográficas do Estado de Minas (Fhidro) na região da bacia do rio Doce. O projeto “Recuperação ambiental de áreas degradadas no município de Governador Valadares” teve sua inauguração em junho e o “Recuperação dos recursos hídricos da micro-bacia do córrego do baixio, bacia do Rio doce, município de São Geraldo do Baixio” será inaugurado em agosto.
De acordo com a assessora de Desenvolvimento e Conservação Florestal do IEF, Regina Camargos, o projeto “Recuperação ambiental de áreas degradadas no município de Governador Valadares” tem como proposta executar trabalhos de recuperação de solo e vegetação em parcelas que totalizam 100 hectares. "Vamos nos preocupar com áreas de recarga hídrica, de Preservação Permanente (APP), Reservas Legais e áreas no entorno dessas”, afirma. Essas áreas de atuação estão situadas nas micro-bacias dos córregos Nova América, Brejaúba e Água Limpa, contribuintes do córrego Ferrugem. "Colocar tais projetos em prática é de extrema importância para a região, que é muito degradada, com pouco remanescente de vegetação, o que prejudica também seus recursos hídricos", completa.
O outro Projeto, que visa à recuperação dos recursos hídricos na bacia do Rio Doce, pretende consolidar o processo de conscientização da comunidade e ampliar as práticas de recuperação e conservação de bacias hidrográficas na região. “Para isso serão aplicadas ações voltadas para a educação ambiental e recuperação da cobertura vegetal nativa em APP, áreas de recarga hídrica, a melhoria da capacidade de infiltração do solo e o enriquecimento do lençol freático”, explica Regina.
O estado atual de degradação ambiental do médio rio Doce, com áreas de total exposição do solo, pode ser considerado um indício de desertificação, situação que pode implicar em danos irreversíveis aos recursos hídricos caso não aconteça uma recuperação dessas áreas. “Acreditamos, que com essas medidas, vamos contribuir para a reversão do quadro de degradação da bacia do rio Doce, tendo como referência uma das áreas onde os processos erosivos se mostram mais graves e evidentes”, afirma a assessora.
Regina explica que a principal parceria dos projetos é a sociedade. Os trabalhos foram formulados com a mobilização e envolvimento da comunidade da região. Ambos os projetos serão concluídos até 2012 e cerca de R$ 2 milhões serão investidos em suas implantações.
Fonte: Ascom/ Sisema.
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