Livro conta a história do IEF

Notícia

Qua, 09 dez 2009


A história de uma instituição pública que despontou no cenário nacional como uma das maiores agências ambientais do País agora está documentada no livro Instituto Estadual de Florestas – IEF: um compromisso com a natureza. A publicação foi lançada em Belo Horizonte, no dia 04/12, em solenidade que reuniu funcionários que atuam em diferentes regiões de Minas, servidores aposentados, dirigentes e ex-dirigentes.  

“O IEF é uma grande família e é com este espírito e sentimento que nos reunimos aqui esta noite para o lançamento deste livro que conta a história de um órgão que tem 47 anos e certamente vai continuar correspondendo às expectativas de uma sociedade como uma instituição de referência não só no Brasil como na América Latina”, afirmou o secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e ex-diretor-geral do Instituto, José Carlos Carvalho.  

O secretário ingressou no IEF em 1975, como engenheiro florestal no Escritório Regional de Governador Valadares, na bacia do rio Doce. “Devo ao Instituto Estadual de Florestas a minha carreira. Foi nesta instituição que tive o privilégio de ingressar como servidor, por meio de concurso público, crescer profissionalmente e, sobretudo, trabalhar com dignidade”, destacou José Carlos Carvalho.  

O ex-diretor-geral e servidor do Instituto, Humberto Candeias Cavalcanti, que atua há quase 20 anos no órgão ressaltou o avanço da instituição com  programas de produção florestal, combate a incêndios, fiscalização, ampliação e implantação de unidades de conservação, além de ações de educação e assistência técnica aos proprietários rurais. “O compromisso com a preservação florestal tem que ser bem maior do que a Instituição”, destacou. Também estavam presentes os ex-diretores José do Carmo Neves e Luis Lobo.  

Na direção do IEF há dois meses, o atual diretor-geral, Shelley de Souza Carneiro, afirmou que a Instituição conseguiu construir uma grande marca. “A consolidação de uma marca é fundamental neste novo contexto de mercado e isso se faz com gente, com capacidade técnica, com compromisso”, pontuou.   

Representando os servidores mais antigos do IEF, Waldique Pinheiro responsável pelo Aflobio de Conceição do Mato Dentro, falou dos velhos e novos desafios. “O IEF desde a sua fundação em 1962 trabalha com o fomento florestal e desenvolve ações para reverter o ritmo do desmatamento e promover o reflorestamento. Na região do Alto Jequitinhonha, por exemplo, nosso foco é a preservação de remanescente de Mata Atlântica”, afirmou. Outro servidor, André Portugal, aprovado no último concurso público, em 2006, ressaltou o desafio de trabalhar a temática ambiental em um estado tão diversificado como Minas Gerais. “Minas é uma miscelânea e temos que trabalhar em cada região respeitando as particularidades, as diferenças ambientais, econômicas e sociais”, acrescentou. 

Regionalização

O supervisor do escritório regional centro-oeste, Rogério Cardoso de Miranda, destacou a importância da interiorização do Instituto para melhorar a qualidade na prestação dos serviços. “O primeiro escritório, chamado de seccional, foi instalado em Divinópolis no início da década de 60. A partir de 1966 a descentralização tornou-se mais efetiva, começaram a ser criados os escritórios regionais, que hoje cobrem todo o território mineiro”, afirmou Miranda que ingressou no IEF em 1977. Atualmente, existem 13 escritórios regionais, que contam com o apoio de 43 Núcleos Operacionais de Florestas, Pesca e Biodiversidade, cinco centros operacionais e 159 agências de atendimentos (Aflobios).

Fonte: Ascom/ Sisema

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