Foto: Evandro Rodney
Mirante da Lagoa Dom Helvécio no Parque Estadual do Rio Doce
Os amantes da natureza devem ficar atentos quando visitam qualquer espaço natural. Usar protetor solar e repelente contra insetos, ficar de olho na previsão do tempo e sempre observar as trilhas oficiais são dicas essenciais para aqueles que querem curtir com segurança os santuários de natureza mineiros como os Parques da Serra do Rola-Moça e do Rio Doce.
Em Minas Gerais, existem 18 Parque Estaduais e quatro Monumentos Naturais com infraestrutura para receber turistas. Mas, no total, são 75 unidades de conservação de proteção integral que recebem algum tipo de visitação. Elas têm características diferentes, mas possuem regras e orientações que podem se aplicar para todas as áreas.
Localizado na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), o Parque Estadual da Serra do Rola-Moça é famoso por seus mirantes que proporcionam uma vista completa da capital mineira, de Brumadinho, Nova Lima e Ibirité. A monitora ambiental do Parque, Sabrina Rita Rezende, observa que uma das primeiras orientações aos visitantes é estar vacinado contra a febre amarela. Logo na entrada é solicitado o cartão de vacinação.
Outros cuidados pessoais importantes são o uso de repelentes contra insetos e de protetor solar. “É sempre importante trazer água e lanches, porém pedimos para que as pessoas não deixem nenhum tipo de lixo nos mirantes”, afirma Sabrina Rezende. “Outra preocupação é sobre a captura de animais e a coleta de pedras e flores no interior do Parque, que não deve ser feita em nenhuma hipótese”, completa.
Ela também orienta para que os visitantes não provoquem nenhum tipo de fogo nos locais visitados. O Parque Estadual da Serra do Rola-Moça é muito vulnerável aos incêndios florestais por sua vegetação e posição geográfica. A segurança dos visitantes nas trilhas é uma preocupação constante dos funcionários das unidades de conservação. “É importante que as pessoas nunca andem sozinhas pelo Parque, caso aconteça algum acidente”, alerta Sabrina Rezende. “O visitante também deve observar o horário de visitação do local”, completa.
Orientação
A equipe do Parque Estadual do Rio Doce, localizado no Leste do Estado, também mantém vigilância sobre a segurança nas trilhas. Com uma paisagem dominada pela Mata Atlântica, a reserva ambiental tem atrativos que exigem cuidados a mais para o visitante. “A mata fechada e homogênea dificulta a orientação territorial e é essencial que o visitante fique nas trilhas já existentes”, afirma o gerente do Parque, Vinícius Assis Moreira.
O Parque tem 40 lagoas, sendo que uma delas, a Dom Helvécio, está aberta para banhos. Apesar de limpa, a água é imprópria para ser bebida. “O acúmulo de matéria orgânica da floresta faz com que seja importante evitar o consumo”, explica Moreira. Ele alerta também para a necessidade de se observar os locais adequados para nadar.
Uma exigência comum a todas as unidades de conservação é sobre o limite de velocidade nas estradas internas para evitar atropelamento da fauna. Os visitantes também devem se manter atentos às orientações dos guias, monitores ambientais e guarda-parques o que pode ser determinante para ambientes de cachoeiras, evitando cabeças d´água, por exemplo, que é o fenômeno de elevação repentina do nível da água no curso d´água.
Visite as unidades de conservação do Estado de Minas Gerais. Esse tipo de atividade auxilia na sensibilização da sociedade quanto à importância da conservação do meio ambiente e ainda fortalece a sustentabilidade econômica da região. Essas visitas têm principalmente fins recreativos, educativos e científicos, proporcionando diversos usos dos recursos naturais e culturais existentes na unidade de conservação. A lista completa das unidades de conservação estaduais com infraestrutura para receber visitantes está disponível na página do Instituto Estadual de Florestas (IEF), na internet, no endereço www.ief.mg.gov.br/unidades-de-conservacao/parques-de-minas.
Emerson Gomes
Sisema/Notícias