O uso de copos descartáveis nas dependências da Fundação Helena Antipoff é uma das ações implementadas na Instituição, dentro do Projeto “Vilão Invisível: muito além do plástico – Uma iniciativa que merece destaque!”. O lançamento do Projeto aconteceu nessa quarta-feira (29/11) na sede da Fundação.
Cerca de 300 pessoas entre membros da sociedade civil, alunos, funcionários e representantes do poder público estiveram presentes no lançamento do Projeto. A ação é uma iniciativa da Fundação Helena Antipoff e da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), em parceria com o Programa Ambientação e a Prefeitura Municipal de Ibirité.
A proposta de eliminação do uso de copos descartáveis nas dependências da Instituição partiu da comissão setorial do Programa Ambientação, composta por docentes e vários outros agentes já mobilizados na FHA e na UEMG. Engajadas no projeto “Vilão invisível: Muito Além do Plástico”, Rita de Cássia e Sara Duarte apresentaram a iniciativa ao público presente, frisando a necessidade de mudança de comportamento individual para a busca do bem coletivo.
A prática do consumo consciente vem sendo adotada pela Fundação com o engajamento de toda a comunidade do complexo, bem como como do poder público Municipal e Estadual.
Durante a solenidade, o professor Lucas Marcon, Doutor em Ecotoxicologia, frisou a importância dos 5 Rs Ambientais (repensar, reduzir, recusar, reutilizar e reciclar), ressaltando que mais importante que reciclar é não gerar, repensando assim os hábitos de consumo e descarte.
O Secretário de Meio Ambiente do Município de Ibirité, Anderson Mourão, falou sobre a importância do trabalho coletivo e a interação de todos os entes participantes do Projeto. “Temos que ser referência e, por isso, o poder público não está medindo esforços para fortalecer a gestão ambiental em Ibirité. Estamos fortalecendo as práticas de consumo consciente e de gestão de resíduos em todas as secretarias do nosso município, com ações como a ampliação da coleta seletiva no município, repensando a cultura do consumismo desenfreado. Juntos só temos a ganhar”, frisou.
O analista ambiental da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) e membro da Comissão Gestora do Programa Ambientação, Rodolfo de Oliveira Fernandes, fez uma breve apresentação do Programa, destacando que entender a prática do consumo consciente e a gestão de resíduos é essencial para a mudança de comportamento e internalização de atitudes ambientalmente adequadas no dia a dia. Em sua fala, o analista destacou um dos ensinamentos do educador ambiental, José Quintas: “Não podemos trabalhar com a aparência da realidade, temos que buscar processos pedagógicos que analisem criticamente a realidade vivida”. Ainda de acordo com Fernandes, a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 225, traz a importância deste trabalho, com o envolvimento do poder público e de toda coletividade para o bem comum, que é defender o meio ambiente para as presentes e futuras gerações. “Precisamos somar forças e esforços para o bem coletivo”, frisou.
Foto: Divulgação Programa Ambientação
Rodolfo Fernandes fez uma apresentação do Programa Ambientação para o Público presente na Fundação Helena Antipoff
O Doutor em Ecologia e Conservação, Alexandre Nascimento, destacou a importância da não geração do plástico, bem como os problemas decorrentes do seu descarte inapropriado ao meio natural, alertando para a problemática que o mundo enfrenta frente a este “vilão”.
O especialista em Educação Ambiental pela FHA, Gilvando Elen de Oliveira, frisou a importância do trabalho conjunto desenvolvido pela Fundação, destacando que pela primeira vez na história de Ibirité foi possível uma integração assertiva, onde o complexo acadêmico se tornou um espaço participativo entre a sociedade civil, poder público e instituições de ensino diversas. “Essa interação propicia o somatório de forças para um bem comum, como bem frisava Dra. Helena Antipoff”, ressaltou.
Na solenidade também foi apresentado pelos alunos do curso de Ciências Biológicas da Fundação, uma proposta do Plano de Gerenciamento de Resíduos, considerado um marco que envolve acadêmicos, poder público e sociedade civil.
Programa Ambientação