A rede de monitoramento da qualidade do ar, gerenciada pela Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), ganhou mais quatro estações automáticas de monitoramento. As novas estações estão localizadas no município de São José da Lapa, região metropolitana de Belo Horizonte. A rede possibilitará ao órgão ambiental e à população em geral, acompanhar os possíveis problemas da qualidade do ar identificados no município.
As estações automáticas foram adquiridas por meio de atendimento a condicionante do processo de licenciamento de dois grandes empreendimentos instalados em São José da Lapa: ICAL – Indústria de Calcinação Ltda e Mineração Belocal Ltda. As Estações foram Instaladas em São José da Lapa, sendo: Vespasiano (Estação Célvia); Estação Centro; Vila Ical (Estação Escola Municipal Filinha Gama) e no Jardim encantado.
Crédito: Arquivo Feam
Localização das estações no monitoramento no município
Os dados das medições são transmitidos, em tempo real, a uma central instalada na Feam e os resultados disponibilizados em boletim diário no site da Fundação, com a situação das últimas 24 horas. “O monitoramento contínuo da qualidade do ar possibilita a consolidação de uma série histórica para o município, sendo possível, por meio da análise comparativa, avaliar se as medidas adotadas pelas empresas da região estão sendo efetivas e aplicadas corretamente, possibilitando assim a garantia de uma qualidade do ar desejável para a população do município”, disse o gerente de qualidade do ar e emissões da Feam, Flávio Daniel Ferreira.
Nas quatro estações instaladas, é possível medir a poeira (MP10: poeira fina e MP 2,5: extrafina), que significam os materiais particulados que mais fazem mal à saúde humana. “A instalação dessas estações irá beneficiar não só o município de São José da Lapa como todo o entorno, além de incrementar a rede de monitoramento da Feam, totalizando 30 estações em todo o estado de Minas Gerais”, frisou.
Outro benefício da rede automática de monitoramento é que, com o monitoramento dos 24 resultados diários, a população pode acompanhar de perto a situação do município e o órgão ambiental poderá propor ações mais rápidas e efetivas a partir do cenário detalhado da situação. “Essa ferramenta é, também, um importante suporte para o licenciamento ambiental, sendo possível, em curto prazo, propor medidas de mitigação e medir a efetividade do cumprimento das medidas tomadas, a fim de danos ao meio ambiente e à população”, afirmou o gerente.
Milene Duque
Ascom/Sisema