Divulgação Sisema
Discussão do Plano de Reparação constrói convergências técnicas
Uma equipe do Sistema Estadual de Meio ambiente e Recursos Hídricos (Sisema) participa, nos dias 12 e 13 de setembro, de reunião técnica para Avaliação de Impactos do Rompimento das Barragens do Complexo de Feijão em Brumadinho, ocorrido em 2019.
O encontro conta com a participação de servidores da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), do Instituto Estadual de Florestas (IEF) e do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), além de representantes da Vale S.A., Arcadis e Aecom.
“O objetivo é construir um documento técnico conjunto final que resolva os dissensos entre as partes da Avaliação de Impactos do Rompimento, para submissão aos compromitentes do Acordo de Reparação”, explica o gerente de Recuperação Ambiental Integrada da Feam, Luis Gabriel Menten Mendoza.
De acordo com Luis Gabriel, o documento tem por objetivo dar elementos para a versão definitiva atualizada da Avaliação de Impactos do Rompimento, que subsidiará as medidas de recuperação ambiental da bacia do Rio Paraopeba. “Estamos discutindo o capítulo 2 do Plano de Reparação para fecharmos uma série de entendimentos técnicos”, disse.
O Capítulo 2 do Plano de Reparação da Bacia do Paraopeba está sendo avaliado por decisão dos compromitentes, a partir de um conjunto de documentos que estão em produção pela Arcadis e Vale. Esses documentos, subdivididos entre documento de atendimento (entregue no final de agosto) e o documento executivo, consolidará as determinações do Sisema acerca de cada impacto mapeado e as recomendações em aberto da Aecom (auditoria do MPMG) e Sisema.
Em 2024, os documentos serão consolidados em uma nova versão atualizada do Capítulo 2, considerando tanto os impactos do rompimento quanto os intensificados/ampliados pelo período chuvoso de 2021/2022.
Emerson Gomes
Ascom/Sisema