Cerca de 60 funcionários entre técnicos e assessores jurídicos participaram do treinamento. Durante três meses, os funcionários envolvidos no treinamento desenvolveram conceitos, linguagens e procedimentos comuns e trocaram experiência de como funciona a parte operacional, o sistema de concessão de outorga, de Autorizações para Exploração Ambiental (APEF), licença ambiental, mudanças climáticas e outros, para que todos, agora, sejam capazes de desenvolver seu trabalho de forma integrada, participativa e ágil. O objetivo desse treinamento é a melhoria no processo de regularização ambiental, diminuindo o tempo de resposta e garantindo a qualidade e a redução de custos nos processos.

Na abertura, o Secretário Adjunto, Shelley de Souza Carneiro, ressaltou a oportunidade de mudança no processo de regularização ambiental. “Mudança não é uma crítica ao passado. O mundo muda e nós precisamos acompanhar essas mudanças, nos aperfeiçoarmos e evoluirmos de acordo com o que a sociedade nos exige. Nesse sentido, a mudança representa a continuidade em um novo modelo”, disse.

Os técnicos usaram formas lúdicas e dinâmicas para apresentar os trabalhos realizados durante os três meses de treinamento. Conceitos como multidisciplinaridade, transdisciplinaridade e interdisciplinaridade foram apresentados ressaltando a importância do trabalho integrado. No modelo interdisciplinar, profissionais de todas as agendas (azul, verde e marrom) trabalham juntos, orientados por um gestor, na construção de um modelo de análise conjunta e de um parecer único. O objetivo maior é desenvolver um trabalho aberto e consolidado, que, através do uso de ferramentas modernas – como o georeferenciamento e a informática – possibilite a gestão ambiental macro.

Os Superintendentes das Suprams envolvidas no treinamento e os diretores técnicos, apresentaram um diagnóstico regional de cada Superintendência e o papel exercido por eles nesse novo modelo de Análise Interdisciplinar de Processos de Regularização Ambiental (AIPRA). A alteração da DN/01 pela DN 74/04, a modernização do Siam e a integração dos órgãos, a realização de concurso público e a criação das Supram’s foram destacados como de fundamental importância para a excelência dos trabalhos realizados nas Suprams.

O Secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento sustentável, José Carlos Carvalho, finalizou as apresentações reforçando a importância da mudança que o Sisema está propondo. “Espero que essa mudança signifique a transição de um modelo de gestão ambiental para outro sem que haja rupturas”, explicou. A criação de uma nova gestão ambiental, que visa melhorar a qualidade ambiental de Minas Gerais, procurando fazer uma gestão integrada, que otimiza as especialidades sem desqualificar as particularidades de cada órgão foram os principais pontos abordados pelo secretário. “O nosso foco será sempre o da eficiência e da qualidade na gestão ambiental”, finalizou.