Atividade teve como objetivo alinhar os procedimentos e articular as ações dos vários órgãos envolvidos no atendimento a este tipo de incidente.
Técnicos da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), sob a coordenação da diretora de emergência ambiental (GEAMB), Angelina Lanna de Moraes, participaram na manhã desta quarta-feira (13) de uma simulação de acidente de transporte rodoviário de produto perigoso. Promovida por iniciativa da Petrobras, a simulação foi realizada na BR 381, no trevo de Ipatinga, próximo a João Monlevade.
A representação simulou um acidente com um caminhão tanque procedente de Betim em direção a Governador Valadares. Participaram também da atividade agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), do Corpo de Bombeiros, do Instituto Estadual de Florestas (IEF) de João Monlevade, do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), da Defesa Civil estadual e municipal, da mineradora Vale, da Universidade Estadual de Minas Gerais (Uemg), da empresa SOS Sotec e dos Conselhos Municipais de Desenvolvimento Ambiental (Codemas) dos municípios próximos da rodovia onde aconteceu a ação. No total, cerca de 150 pessoas participaram da simulação.
Segundo o gerente da Feam, Eduardo Bacelar, o objetivo da simulação foi tentar verificar as causas dos acidentes com cargas perigosas e detectar os pontos mais perigosos da rodovia onde o teste foi realizado. Além disso, a simulação pretende alinhar os procedimentos e envolver os vários órgãos no combate a esse tipo de acidente. "Queremos verificar quais os erros e acertos no atendimento às emergências ambientais de transporte de produtos perigosos e as atribuições de cada envolvido no resgate", ressalta Bacelar.
Na atividade de simulação, o acidente representou o tombamento de um caminhão, cedido pela Copetrans, com derramamento de óleo diesel. Foram realizados todos os procedimentos de praxe de um acidente com produtos perigosos, como a interdição da pista, o resgate às vítimas e o uso de serragem para conter o vazamento.
"Avaliamos como positiva a iniciativa da Petrobras, pois o treinamento integrou os vários órgãos no combate ao dano ambiental, alinhando procedimentos na aplicação das ações exigidas nesse tipo de acidente", conclui o engenheiro civil da Feam, Newton Pascal Tito.
Fonte: Ascom/Sisema
