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Fundação Estadual do Meio Ambiente - FEAM

Feam representa Minas Gerais em evento internacional sobre o clima

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Foto: Reprodução/Zoom

Feam representa Estado em evento sobre o clima

Apresentação do Estado compartilhou as experiências obtidas com o projeto ICAT Brazil

 

A Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) participou, na última quarta-feira (12/5) da Latin America and Caribean Climate Week 2021 (LACCW). Trata-se de uma sessão temática virtual das Semanas Regionais do Clima 2021, que aconteceram na América Latina e no Caribe de 11 a 14 de maio. Os eventos são realizados pela Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC).

O Estado foi representado no evento pela coordenadora do Núcleo de Sustentabilidade, Energia e Mudanças Climáticas da Feam, Larissa Oliveira, que apresentou as experiências de Minas Gerais com o projeto ICAT Brasil. As sessões temáticas, como a que o Estado participou, estão previstas nas Semanas Regionais do Clima. A programação busca traçar um panorama da ação climática na região e explorar os desafios e oportunidades do clima.

As sessões também atuam como um meio para que as partes que integram as regionais possam enviar contribuições que serão discutidas na Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP 26), que será realizada em Glasgow em 2021. As temáticas baseiam-se em três vertentes: ações nacionais e abordagens econômicas, abordagens integradas para o desenvolvimento resiliente ao clima e aproveitamento de oportunidades de transformação.

Larissa Oliveira participou do painel "Using climate data and information to advance climate action and track progress of NDCs", que discutiu sobre o uso de dados e informações climáticas para avanço na pauta climática. Na oportunidade, ela apresentou a experiência de Minas Gerais com o Projeto ICAT Brasil, que está em andamento desde 2020 com a construção de cenários de mitigação. “Todas as etapas estão sendo monitoradas e validadas por atores governamentais e não governamentais e por representantes de setores econômicos, pois acreditamos que a transparência de estudos e dados, principalmente relacionados às mudanças climáticas, é extremamente importante”, analisou.

Oliveira ressaltou que o ICAT Brasil é liderado pelo Centro Brasil do Clima (CBC), com apoio técnico do Centro Clima (Coppe/UFRJ). “O projeto contribuirá de forma muito positiva no entendimento de nossa trajetória de mitigação, pois será uma ferramenta que permitirá o entendimento de ações que teriam uma contribuição maior para a redução das emissões de Gases de Efeito Estufa, auxiliando a tomada de decisão para alcançar uma economia de baixo carbono”, complementou.

ICAT Brazil

Minas Gerais foi um dos três estados brasileiros escolhidos pelo Centro Brasil no Clima (CBC) para receber o projeto-piloto do Initiative for Climate Action Transparencye - ICAT Brazil. A ferramenta visa desenvolver uma estratégia a ser aplicada nos estados brasileiros para que o país consiga alcançar as metas da Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC, na sigla em inglês) de emissão de gases de efeito estufa.

Além de Minas, Rio de Janeiro e Amazonas também foram selecionados. Os trabalhos desenvolvidos nos três Estados podem se tornar exemplos internacionais no planejamento e estruturação de políticas públicas no enfrentamento às mudanças climáticas. Além disso, vão auxiliar no detalhamento do potencial de contribuição necessário, a nível estadual, para que o Brasil consiga alcançar sua NDC, prevista no Acordo de Paris e firmada na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 21), em 2015.
 
Em sua NDC, o Brasil comprometeu-se a reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 37% abaixo dos níveis de 2005, até 2025, com uma contribuição indicativa subsequente de reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 43% abaixo dos níveis de 2005, até 2030. Para isso, o país se comprometeu a aumentar a participação de bioenergia sustentável na sua matriz energética para aproximadamente 18% até 2030; restaurar e reflorestar 12 milhões de hectares de florestas, bem como alcançar uma participação estimada de 45% de energias renováveis na composição da matriz energética em 2030, entre outras ações.
 
Simon Nascimento
Ascom/Sisema

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