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Fundação Estadual do Meio Ambiente - FEAM

Operação Watu avalia progresso de ações para recuperação do Rio Doce

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Divulgação Sisema

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A Fase XVII da Operação Watu ocorreu de 5 a 7 de outubro de 2022
 

A Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) divulgou o relatório da Operação Watu - Fase XVII, principal estratégia do Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema) para acompanhamento das ações de recuperação da calha principal dos rios afetados pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, em novembro de 2015. A última fiscalização ocorreu de 5 a 7 de outubro de 2022 e teve como objetivo a vistoria da manutenção das medidas de contenção de processos erosivos em pontos pertencentes a trechos do Plano de Manejo de Rejeitos.

 

A primeira operação Watu foi realizada em novembro de 2016, a fim de acompanhar e monitorar a execução das obras de recuperação dos trechos afetados, que abrangeram as calhas principais dos rios Gualaxo do Norte, Carmo e Doce até a Usina Hidrelétrica Risoleta Neves (Candonga). A operação vem sendo realizada ao longo dos anos, coordenada pelo Sisema e suas entidades vinculadas: Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) e Instituto Estadual de Florestas (IEF).

 

A fase XVII da operação vistoriou a atuação da Fundação Renova na manutenção das medidas de contenção de processos erosivos em pontos pertencentes aos trechos definidos no Plano de Manejo de Rejeitos. Apesar do progresso na recuperação das áreas atingidas nos sete anos de ações pós-rompimento, ainda existem fatores que dificultam o alcance das metas e atendimento dos indicadores, principalmente relacionados à contenção do rejeito e recuperação da área ambiental e, consequentemente, daqueles que foram definidos para os demais compartimentos ambientais e contextos dos rios impactados.

 

As equipes do Sisema verificaram que as obras de engenharia para controle dos processos erosivos se mostraram efetivas e satisfatórias em sua maioria. Entretanto, em algumas áreas observou-se a ineficiência dos métodos aplicados, bem como a necessidade de ações e manutenções, sobretudo, em períodos que precedam as fortes chuvas. Além disso, constatou-se pisoteio de animais domésticos, principalmente bovinos, equinos e bubalinos, que seguem causando dificuldade na recuperação ambiental, principalmente no que diz respeito à erosão do solo e impactos negativos na restauração florestal. Nesse sentido, a equipe recomendou que a manutenção das contenções de processos erosivos ocorra em período seco, para fins de mitigar estes e outros processos que transportam sedimentos para os cursos d’água.

 

Com a vistoria, também ficou evidente que as intervenções antrópicas nessas áreas, principalmente por alguns proprietários, potencializam os processos erosivos. Tais fatos remetem à importância de diálogo com a população, produzindo sinergia entre o processo de recuperação e a população atingida. “É uma sugestão para que a Fundação Renova promova este processo em prol de uma melhor aceitação das ações em campo, bem como, como meio de adesão efetiva e consequente participação no processo de recuperação e reparação da bacia do rio Doce, por parte dos proprietários afetados”, afirma o presidente da Feam, Renato Brandão.

 

As ações de recuperação do Rio Doce são desenvolvidas pela Fundação Renova, criada para executar as obras de restauração.

 

Para acessar o relatório completo, clique aqui.

Emerson Gomes
Ascom/Sisema

 

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