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Fundação Estadual do Meio Ambiente - FEAM

Investimentos promovem melhoria no monitoramento da qualidade do ar

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A Gerência de Qualidade do Ar da Fundação Estadual de Meio Ambiente (Gesar/Feam) investiu na ampliação da Rede de Monitoramento da Qualidade do Ar da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) em 2009, com ao aumento do número de estações funcionais. Outro ponto importante foi a implantação de um novo parâmetro de medição de partículas inaláveis, o PM 2,5, que servirá como subsídio para um possível alteração na legislação nacional. O PM 2,5 permite avaliação de partículas menores do que prevê a legislação atual, além de ser uma recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS).
 
Um dos principais avanços é relativo à estação Tancredo Neves, na região de Contagem. A estação, implantada por meio de uma medida compensatória ao licenciamento ambiental da FIAT Automóveis, começou a ser operada e calibrada pela Feam em 2009. A estação Tancredo Neves tem como ponto fundamental a consolidação da análise do monitor PM 2,5, que faz a medição de partículas com 2,5 micrômetros de diâmetro, equivalente a um milímetro dividido por mil. Seus resultados são armazenados a cada 15 minutos e, por isso, o equipamento oferece mais precisão em relação ao monitoramento das partículas presentes no ar. Essa iniciativa permite uma medição mais precisa das partículas em suspensão no ar. Segundo a legislação brasileira, padrões fixados pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), por meio da Resolução 03/90, os medidores instalados são do tipo PM10, que medem partículas inferiores a 10 micrômetros de diâmetro.
 
Com recursos obtidos pelo Projeto Associado Otimização da Rede de Monitoramento da Qualidade do Ar da RMBH, a Gesar também conseguiu adquirir equipamentos mais modernos, como o datalogger. Esse equipamento permitiu a coleta e armazenamento de dados de concentração dos poluentes monitorados pelos analisadores para posterior transmissão on-line, viabilizando a operação da estação Tancredo Neves. Os resultados são animadores, com a porcentagem de “medições omissas”, para a estação Tancredo Neves, que era de 100%, em 2008, sendo reduzida para 39%, em 2009.
 
“Juntamente com a operação, foi assumida também a calibração dos equipamentos que constituem essa estação, o que tem feito que a Gesar invista continuamente na formação profissional de um técnico para desempenhar especialmente essa complexa função. Paralelamente, a Gesar investiu em um equipamento de comunicação, que além de permitir o acesso, via linha telefônica, das medições realizadas pelos equipamentos da estação, permitiu que os mesmos fossem adquiridos de diferentes fabricantes”, explicou o analista ambiental da Gesar, Edwan Fioravante.
 
 “As medições iniciais indicaram que não houve ultrapassagem do padrão diário de qualidade do ar estabelecido pela agência ambiental dos Estados Unidos (EPA), que corresponde a 35 microgramas por metro cúbico de ar”, informou Edwan.
 
Expansão da rede de monitoramento
 
Após um ano de monitoramento através de uma estação móvel, chegou-se à conclusão de que é necessária a implantação de uma estação fixa para analisar a qualidade do ar na região de Vespasiano, principal eixo de crescimento urbano da RMBH. O próximo passo da Gesar será transferir o monitoramento móvel para a região da Refinaria Gabriel Passos e posteriormente fazer análise semelhante na região de Pedro Leopoldo.
 
“A continuidade do monitoramento móvel em outros municípios permitirá que os técnicos da Gesar identifiquem os principais poluentes em cada município, bem como estabelecer diretrizes para expansão da rede de estações fixas de monitoramento de qualidade do ar”, disse o Analista Ambiental.
 
 Qualidade do ar
 
O monitoramento da qualidade do ar já é realizado constantemente pela Feam em 20 estações dentro do Estado, sendo metade delas na Região Metropolitana e as outras 10 no interior, em Pirapora, Itabira e Ipatinga. Nelas, estão instalados monitores de PM-10, analisadores de gases, sensores meteorológicos e sistemas de aquisição e transmissão dos dados. Em cada estação há cinco aparelhos e os parâmetros medidos por eles são: material particulado inalável, dióxido de enxofre (SO2), monóxido de carbono (CO), óxidos de nitrogênio (NOx), hidrocarbonetos (HC) e ozônio (O3).
 
Todos os dias são observadas as informações das 24 horas passadas e é feita uma comparação de acordo com os parâmetros do Conama. Em seguida, técnicos da Feam traduzem as informações da linguagem técnica, que trabalha com números, para níveis que podem ser facilmente entendidos pela população.  Dessa forma, a qualidade do ar é classificada como ótima, boa, regular, inadequada (atenção), má (alerta), péssima (emergência) e crítica. Os dados podem ser acessados no site da Feam (www.feam.br).

Fonte: Ascom/ Sisema

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