A ação de fiscalização busca o levantamento de dados sobre o transporte de produtos e resíduos perigosos e começa nessa semana, em Rodovias da Região Metropolitana de Belo Horizonte
Nesta semana, entre os dias 2 e 5, a Gerência de Emergência Ambiental da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Geamb/Feam), em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), realiza uma ação piloto do Projeto de Fiscalização Integrada no Transporte de Produtos e Resíduos Perigosos, nas rodovias mineiras. "Será um trabalho de amostragem para identificarmos as condições dos veículos que realizam esse tipo de transporte, como ele é feito e quais os tipos de produtos e resíduos perigosos têm passado pelo estado", explica a Diretora de Monitoramento e Fiscalização Ambiental, Angelina Maria Lanna de Moraes.
"Não faremos a fiscalização com intuito de punir, mas de obter informações sobre cada veículo e as cargas transportadas. Com esse intuito, aplicaremos um check-list de verificação dos principais itens que indicam as condições do transporte", afirma Eduardo Bacelar, gerente da Geamb. Para cada veículo vistoriado, será preenchido um questionário que inclui informações como origem, destino, tipo de produto e volume de carga. O gerente acrescenta que entre os objetivos estão registrar as rotas mais utilizadas pelas transportadoras e estabelecer quais os tipos de produtos e resíduos perigosos mais transportados dentro do estado, além de verificar as condições de segurança dos veículos e o treinamento dos motoristas, para verificarmos o grau de comprometimento da atividade para a prevenção em relação as questões ambientais.
Essa primeira ação acontece em três pontos da Região Metropolitana de Belo Horizonte, localizados nas rodovias BR-381, BR-040 e BR-116, apontadas pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran) como as estradas federais mais perigosas do país. Até o final do ano, o projeto será expandido por rodovias em todo o estado, possibilitando uma ampla coleta de dados sobre as frotas de cargas perigosas em Minas.
"Conhecendo os envolvidos no trabalho com produtos e resíduos perigosos que passam pelo estado, podemos subsidiar futuras políticas públicas de forma mais eficaz", ressalta Angelina. Segundo a diretora, trabalhar de forma integrada com os policiais rodoviários federais em seus locais de atuação é contribuir para a prevenção e padronização da linguagem no atendimento a emergências ambientais e para a racionalização na aplicação de recursos.
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Fonte: Ascom/ Sisema
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